sábado, 8 de novembro de 2008

Escrevendo para um mundo pessoal



A vida é curta e confusa. Fato.

     A maior parte do tempo nos prendemos a coisas inúteis quando poderíamos trabalhar pelas coisas que realmente importam. Mas a maior parte do tempo achamos que isso não importa. Prometemos tantas coisas, juramos tanto, falamos muito mais do que poderíamos lembrar. Só que as vezes algumas pessoas lembram... justo quando gostaríamos que elas esquecessem.

     Sonhamos muito também. Prometemos, sonhamos e modificamos os sonhos, refazemos as promessas e ...quase nunca cumprimos. Talvez passar mais tempo acordado fosse a solução, mas sonhar é tão bom! Dizemos "eu te amo" tão fácil! Sorrimos e dizemos o que temos que dizer, abraçamos e olhamos nos olhos de quem não pode ler o nosso coração. Dai esquecemos que também não podemos ler o delas. Enganamos e somos enganados. Pelo sorriso, pelo beijo, pelas mãos...


     Construímos tantas máscaras, virtuais em todos os sentidos. Encenamos tanto quanto podemos, mesmo quando não somos bons nisso. Então atuamos a distância, por que a distância ajuda a criar a magia do nosso espetáculo, essa magia sempre tão útil que chamamos de ilusão. Procuramos nossos caminhos, derrubamos, erguemos e depois derrubamos tudo de novo! As vezes isso é divertido, outras vezes é triste, mas as vezes nos deixa sem rumo. E outras vezes nos deixa num rumo que ninguém quer seguir.

     As vezes a vida parece longa e simples também. E isso também é fato, por que no fim...no fim é tudo apenas "ponto de vista". O meu, o seu, o de cada um. E pontos de vista mudam, ou ao menos podem mudar. O meu mesmo já mudou tanto.

     Generalizamos tanto, como eu escrevendo isso aqui. 

    Esse texto que ninguém lê além de mim mesmo.
   Esse texto que nem sequer merece ser lido.
  Esse texto que é só um devaneio de uma alma que promete, sonha, constrói e procura.
 Esse texto que é tão curto e confuso quanto a vida.

Fato.





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